Escritórios De Advocacia Ensaiam Entrar No Metaverso

Escritórios de advocacia brasileiros começam a se preparar para entrar no metaverso. Trata-se de um ambiente virtual que tenta replicar o mundo real por meio de tecnologias como realidade aumentada e avatares. Por ora, porém, não há manifestação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o assunto.

O termo apareceu pela primeira vez em 1992, no livro de ficção científica “Nevasca”, do escritor americano Neal Stephenson, e tornou-se popular no ano passado, após o Facebook mudar seu nome corporativo para Meta, numa alusão ao conceito. Nos Estados Unidos, a banca Grungo Colarulo, especializada em seguros de acidentes pessoais, saiu na frente ao anunciar recentemente o lançamento de uma sede no metaverso.

No Brasil, já existem lojas de roupas 3D, em que os clientes podem visualizar as peças e comprá-las durante eventos em tempo real. Também há estabelecimento para a venda de chocolates. É possível caminhar por prateleiras e adquirir os produtos.

“Isso ainda é usado por um nicho do mercado, mas empresas de tecnologia e fundos de investimento estão investindo pesado. A tendência é de se desenvolver muito rapidamente nos próximos anos”, diz Paulo Lilla, do escritório Lefosse Advogados.

O Viseu Advogados é um dos escritórios que pretende mergulhar nesse novo mundo. “Estamos correndo para ter nosso ambiente no metaverso, porque em breve estar nesse universo será tão essencial como ter um website”, avalia o advogado Gustavo Viseu, sócio da banca. De acordo com Viseu, a ideia é que em 45 dias o escritório tenha o seu próprio ambiente para iniciar a construção da sua unidade. Será um espaço institucional para receber visitantes, fazer reuniões e apresentações.

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